quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

A Saga da Carol (e da baratinha)!

Estava eu sentada em frente ao meu querido computador.
Arthur já havia pegado no sono, mas permanecia na sala, no bebê conforto. Isso já era passado das 23h.

Como de costume, apaguei todas as luzes e ficou somente a luz do monitor a clarear o recinto.

De repente... Não mais que de repente, achei ter visto algo pela minha visão periférica, mas a princípio, olhei e não tinha nada. Ufa, menos mal. Continuo olhando para o monitor quando novamente, algo passa correndo pelo meu lado... Minha cabeça permaneceu imóvel, mas sabia que eu teria que olhar. Não tinha como negar.
Eu não queria, mas tive...

Olhei!

Lá estava ela. Sim, cheia de patas, asas, pêlos, cor escura... SIIIIIMMMM. Meus olhos não queriam acreditar no que viam, mas tive: era uma barata.

Ohhh, não. O que eu faria?
Nunca havia matado um ser nojento desses... Ahhhhhhh.

E essa realmente foi minha primeira reação: gritar.

A barata saiu correndo foi para baixo do sofá. Ufa, deixa ela lá... Mas quem disse que eu conseguia olhar para alguma outra coisa a não ser o sofá?
Então lá fui eu, com uma remota esperança dela sair correndo por debaixo da porta e ir escada afora.

Fui "calmamente" (leia-se: desesperadamente) andando até o sofá.
Quando chego perto, ela sai e corre para o meio da sala.

Ohhhh, nãããooooo!!!!
O Arthur estava no meio da sala, dormindo como um anjo.
Ela pega e para EM FRENTE ao bebê conforto, me desafiando.

Foi nessa hora... Nessa terrível hora, que o assassinato passou pela minha cabeça. Não havia outra maneira, ela teria que ser eliminada.
Mas como?????

Corri na lavanderia pegar um chinelo. Bom, já vi meu pai e Kiki fazerem isso tantas vezes, não deveria ser tão difícil, certo????

ERRADOOOOOOOO. Muito errado.

Ela continuava ali, parada.. Imóvel na frente do Arthur. Peguei o chinelo, e quando o levanteiiiiii... Ela correu de novo pra baixo do sofá.

Nessa hora meu instinto assassino estava a toda...
Nãoooo, a barata não podia ser mais esperta do que eu.
Oh, não!!!

Comecei a mexer de novo no sofá, ela sai correndo... E eu também!!! Sabe meu instinto assassino??? Tinha ido embora.

Ok, me recompus.
Lembrei-me da minha missão...
E a barata me deixando tonta, correndo de um lado para outra da sala. Quase pude ouvir suas risadinhas!!!

-ihihihihihihihi


Não... Chegou a hora dos ataques verbais. Não queria chegar a esse ponto, logo em frente a meu filho, mas não pude evitar.

- Vem cá, vagabunda. Tá com medo, sua piranha???
-...
-Vou te matar... Pode rir, eu vou rir por último mesmo. Há Há Há
(já tinha tacado uns 3 chinelos de longe pra ver se acertava)

Aquele silêncio... E a "corajosa" aqui... Xingando a barata e ela me vencendo pelo cansaço.

Ela ia até a porta e voltava... Um absurdo!!!
Ô barata abusada.

Foi quando fiquei com muita raiva e taquei minha sandalinha da Gisele Bündchen (que até hoje não tive coragem de voltar a usar) certeiramente na barata. Isso que ela já tinha saracoteado tanto que estava no corredor.

Ela saiu andando ainda, meio tonta... Deu uma paradinha...
Pensei: é agora ou nunca.

Taquei a sandália novamente, que a acertou em cheio!!!
Ohhhhhh, aquele ser estava embaixo da minha sandalinha... ECAAAAA!!!!!!

Virei as costas... E vi suas anteninhas mexendo.

VAGABUNDAAAAAAAA - gritei!!!

Chegue lá, tranquei a respiração e pisei em cima da sandália...

-CRRRRACT

Ohhhhhh... Aquele som... Que nojo.. Que nojooooo!!!!
Eu ainda não convencida de que estivesse morta, fui à lavanderia e peguei o rodo e a vassoura para deixar "repousando" durante a noite em cima da sandália, para garantir que ela não tivesse como sair da lá!!!

2 comentários:

. disse...

hahahhahahah
A primeira vez a gente nunca esquece!!!
Quer uma dica de uma exterminadora experiente?
Usa a vassoura pra matar... Assim vc fica loooonge!
hehhehe
...
Vc tá muito "atualizadorinha"!
Não tô acompanhando fia, vai com calma!!
Bjoooooooooo

Ah! já tá com aquela coisa feia, cheia de dobras e com um olho azul, bem horrível?!

Uiii! Q inveja!

Anônimo disse...

MISSÃO QUASE IMPOSSÍVEL :-) HEHEHE BEIJOS - ARETHA