terça-feira, 29 de setembro de 2009

Nadei, nadei, nadei...

E morri na praia.
É assim que me sinto. Como se tivesse vivido apenas para evitar o inevitável.
A dor é mais forte do que eu... Mais profunda. Dor essa, que rasga o coração e fere a alma.
Que arranca a minha pele.
Dor doída. Dolorida. Queima. Arde.
Quase atravessa a linha tênue.
Fiz tanto pra que isso não acontecesse, mas está acontecendo.
Eu sabia... Eu sabia... Eu deveria saber. Eu deveria ter sabido.
Mas ainda costumo acreditar em mim, em vez de enxergar o que meus olhos me mostravam bem à minha frente. Como diz o ditado, o pior cego é o que não quer ver. Eu via... Mas era uma realidade distorcida. Era a minha realidade, que hoje... Hoje não existe mais.
Hoje estou em cacos. Estou sofrida. Estou sangrando.
Me sinto desmotivada a continuar. Sem vontade pra prosseguir.
Mas, um dia de cada vez. Hoje eu perdi.
Amanhã é um novo dia.
Dizem que quando Deus fecha uma porta, ele abre uma janela. Hoje, minha casa ta toda fechada...
Mas, amanhã quem sabe, sai o sol?
E todas as minhas janelas se abrirão!
Porque eu tenho mais do que um motivo pra não perder a esperança em tudo. Eu tenho 2!

Meus filhos são minha vida.
Tudo por eles.
Tê-los perto de mim... Ve-los se desenvolver... Acompanhar cada novidade... Isso, só eu tenho.
Ter o "oi" mais lindo da Julia, quando acordo...
Ter o "mãe, você é linda" pela manhã...
Só eu.
Eu, e mais ninguém.


As coisas serão diferentes, meus filhos. Não vai ser fácil, eu aviso. Nem para mim, nem para vocês. Mas juntos, nós 3, somos a NOSSA FAMÍLIA. Serei seu porto seguro, e vocês serão o meu.
Amo vocês, meu pequenos. Com o amor mais puro que alguém pode oferecer.
E nosso amor, meus filhos... Esse sim é PRA SEMPRE!!!

domingo, 20 de setembro de 2009

Tão... Blá!

É, to me sentindo "Blá".
Com um grito preso na garganta. Com uma dor que corta o coração e fura a alma.
Sem controle sobre as lágrimas, que teimam em cair de meus olhos.
Dramática.
Nostálgica.
Carente.

Thuthu, ontem, foi viajar pela primeira vez "sozinho". Foi com o Kiki... Mas sem a mamãe.
Não que isso faça alguma diferença pra ele, mas pra mim é desesperador.Ele foi como um mocinho, e estou orgulhosa demais. Meu menino cresceu. A sensação é de que não sou mais necessária. Que se eu sumisse, ninguém além da Julia, sentiria minha falta.
Me sentindo descartável.
Tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo...
E chega uma hora que bate uma tristeza tão grande.
As coisas ficam meio sem sentido.
Se eu não puder ser o melhor que eu posso pra quem eu amo, não sou nada.
E não falo só so Arthur.
E eu estou aqui. Esperando. Contando as horas pra ter um dos pedaços do meu coração de volta.

Julia sente muita falta do pai e do irmão, é incrível. Ela procura e chama.É minha anjinha, minha companheira. Um doce de bebê, que cada dia que passa faz eu me apaixonar mais e mais por ela. Hoje ficamos bem grudadinhas... Já que de quem sentíamos falta, não estavam presentes... Arrumamos um jeito de nos consolar. E eu a ela... E ela a mim.
Com muito amor, beijinho e carinho.

Amanhã eu volto.
Beijocas

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Oi, prazer...

Eu sou o bicho da maçã.
Sim.
Desses que, obviamente, vivem em maçãs.

Eu vivi minha vida toda, praticamente, dentro de uma maçã. Lá me alimentava e era o mais importante para mim. Engordar e crescer.
Um dia... Um dia qualquer... escutei um barulho.
Antes que eu tivesse tempo para pensar (coisa que eu não fazia muito), de repente... Não mais que de repente, minha maçã... Minha casa, foi MORDIDA!

Ó, céus... O que fazer... Seria comida???
Foi aí que coloquei minha cabecinha para fora. E sim, nesse dia descobri que havia vida fora da minha maçã.
Olhei ao meu redor, e veja, descobri que haviam mais maçãs.
Descobri que eu morava mesmo, era numa macieira. Que que nas outras maçãs, haviam outros bichos, assim como eu. Uns bichos mais gordos e outros, muitoo mais magros. Comecei a me preocupar não somente em comer para me alimentar e ficar saudável, mas em não comer. Não comer para começar a parecer com os bichos mais magros e mais maleáveis.
Comecei a me preocupar como estava minha aparência e com minhas atitudes também. Deixei de agir como eu achava que era o certo, e passei a agir como as coisas deveriam ser. E assim vivemos em nossa macieira.
No dia que minha maçã foi mordida, pulei fora da minha casinha e procurei outra maçã, mais saudável.
Na maioria das vezes morava sozinha, mas algumas outras vezes, tinha que dividir com outro alguém.
E assim começou minha vida social na comunidade dos bichos das maçãs. COnheci um bicho muito bonito e querido, e acabamos dividindo uma maçã... Sozinhos.
Ô, trêm bom...
Comecei a descobrir os prazeres da vida.
Comecei a descobrir os desprazeres da vida.

E hoje, minha maçã foi mordida de novo.
E hoje eu descobri, que posso usar internet para me comunicar com o mundo... Principalmente quando eu não estou a fim de compartilhar o que eu to pensando por ser mal interpretada.

E viva a internet!

Logo mais, mais histórinhas do bichinho aqui.
=)



E essa é uma das minhas historinhas, amiguinhos.