quarta-feira, 11 de abril de 2007

Noite perfeita...

Ontem foi folga do papai! Papai foi resolver umas coisinhas a tarde e acabou chegando tarde demais para fazer o que tinhamos planejado: andar de teleférico! Tudo bem, fica pra próxima.
Quando voltou fomos à praia, porque o Arthur estava super enjoado de ficar dentro de casa. Brincou um montãoooooo!! Na verdade não saímos para ir à praia, mas acabamos parando... Thuthu acabou entrando no mar de roupa e tudo. Um sarro. Voltou literalmente pingando para casa!
Depois a noite fomos comer no MC... Hmmmm... AMO²³¹³!! Só sei que não era nem 22h e 30min, e o Arthur estava CAPOTADO!!Gente, vocês não têm noção da felicidade que esses dias raros me dão! Assistimos nosso "Smallville nosso de cada dia", começamos assistir o OPEN SEASON mas não aguentamos e acabamos dormindo. Muito cedo (para os nossos padrões)! Arthur dormiu super bem a noite... Nossa... Noite Perfeitosa! Bom demais.
Ando me informando muito sobre desmame, escolinha e essas coisas. Quero fazer tudo da melhor maneira possível, tanto para mim como para Arthur. Segue abaixo uma síntese do texto sobre o desmame:
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Desmame: Fatos e Mitos
Elsa Regina Justo Giugliani
Atualmente, em especial nas sociedades ocidentais, a amamentação é vistaprimordialmente como uma forma de alimentar a criança, sob o controle totaldos adultos. Assim, perdeu-se a percepção da amamentação como um processomais amplo, complexo, envolvendo intimamente duas pessoas e com repercussãona saúde física e no desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, alémde repercussões para a saúde física e psíquica da mãe. Hoje, em muitasculturas "modernas", a amamentação prolongada (cujo conceito varia de acordocom a "convenção" da época e do local) freqüentemente é vista como umdistúrbio inter-relacional entre mãe e bebê.
Quadro 1 - Sinais sugestivos de que a criança está madura para o desmame mãe e bebê.
  • Idade maior que um ano.
  • Menos interesse nas mamadas.
  • Aceita variedade de outros alimentos.
  • É segura na sua relação com a mãe.
  • Aceita outras formas de consolo.
  • Aceita não ser amamentada em certas ocasiões e locais.
  • Às vezes dorme sem mamar no peito.
  • Mostra pouca ansiedade quando encorajada a não amamentar.
  • Às vezes prefere brincar ou fazer outra atividade com a mãe ao invés de mamar.

Perdeu-se a noção de que o desmame não é um evento e sim um processo, quefaz parte da evolução da mulher como mãe e do desenvolvimento da criança,assim como sentar, andar, correr, falar. Nesta lógica, assim como nenhumacriança começa a andar antes de estar pronta, nenhuma criança deveria serdesmamada antes de atingir a maturidade para tal. Em harmonia com esta linhade pensamento, Dr. William Sears, um antigo pediatra, recomendava: "Nãolimite a duração da amamentação a um período pré-determinado. Siga ossinais do bebê. A vida é uma série de desmames, do útero, do seio, de casapara a escola, da escola para o trabalho. Quando uma criança é forçada aentrar em um estágio antes de estar pronta, corre o risco de afetar o seudesenvolvimento emocional". Essas palavras sábias podem ter pouco respaldoem sociedades individualistas, que tendem a acelerar o processo deindependização do ser humano, substituindo o seio por métodos deauto-consolo como chupetas, paninhos, mantinhas, ursinhos, etc.Segundo diversas teorias, o período natural de amamentação para a espéciehumana seria de 2,5 a sete anos. Atualmente, a Organização Mundial da Saúde recomenda aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nosprimeiros seis meses. Apesar dessa recomendação, poucas mulheres no Brasilamamentam por mais de dois anos.

O desmame abrupto é desencorajado, pois se a criança não está pronta, ela pode se sentir rejeitada pela mãe, gerando insegurança e muitas vezes rebeldia. Na mãe, o desmame abrupto pode precipitar ingurgitamento mamário, bloqueio de ducto lactífero e mastite, além de tristeza ou depressão, por luto pela perda da amamentação ou por mudanças hormonais.Muitas vezes a mulher se depara com a situação de querer ou ter que desmamarantes de a criança estar pronta. Nesses casos, o profissional de saúde, emespecial o pediatra, deve respeitar o desejo da mãe e ajudá-la nesseprocesso.

A mãe pode também evitar certas atitudes que estimulam a criança a mamar, por exemplo, não sentar na poltrona em que costuma amamentar.Algumas vezes, o desmame forçado gera tanta ansiedade na mãe e no bebê, queé preferível adiar um pouco mais o processo, se possível. A mãe pode,também, optar por restringir as mamadas a certos horários e locais.

Encorajando o bebê a desmamar: facilitadores

  • Mãe segura de que quer (ou deve) desmamar.
  • Entendimento da mãe de que o processo pode ser lento e demandar energia, tanto maior quanto menos pronta estiver a criança.
  • Flexibilidade, pois o curso é mprevisível.
  • Paciência (dar tempo à criança) e compreensão.
  • Suporte e atenção adicionais à criança – mãe não deve se afastar neste período.
  • Ausência de outras mudanças ocorrendo, como, por exemplo, controle dos esfíncteres.Sempre que possível, desmame gradual, retirando uma mamada do dia a cada 1-2semanas.As mulheres devem estar preparadas para as mudanças físicas e emocionais queo desmame pode desencadear, tais como: mudança de tamanho das mamas, mudançade peso e sentimentos diversos, tais como alívio, paz, tristeza, depressão,culpa e arrependimento.Já se avançou muito na valorização do aleitamento materno nos últimostempos.

A recomendação da duração da amamentação passou de 10 meses na década de 30 para dois anos, ou mais, nos dias de hoje. Atualmente, fala-seem desmame natural como a forma ideal de desmame, sem especificar uma idade mínima ou máxima para que esse processo ocorra. Apesar desse avanço, ainda estamos longe de encararmos o desmame como um marco do desenvolvimento da criança.Para chegarmos a este estágio, faz-se necessário entender e enfrentar as circunstâncias que, segundo Souza e Almeida, "ultrapassam a natureza e desafiam a cultura e a sociedade".

Quadro 2 - Vantagens do desmame natural

  • Transição tranqüila, menos estressante para a mãe e a criança.
  • Preenche as necessidades da criança até elas estarem maduras para o desmame.
  • Fortalece a relação mãe-filho.
  • Ajuda a mãe a ser menos ansiosa com relação aos estágios de desenvolvimento de seu filho.
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Pelo menos depois que li este texto fiquei mais segura. Eu ainda não me sinto preparada para parar de amamentar, e sei que o arthur também não está. Estamos caminhando lentamente par isso. Já toma leite na mamadeirinha, deitadinho e em nosso colo. Está diminuindo, cada vez mais, as mamadas. De manha, depois que acorda, independente do horário, não mama mais. Depois do almoço mama para a sonequinha que vai das 14h às 16h (nem sempre). Acorda, toma o lanche da tarde e só vai mamar lá pelas 19h... 19h 30min, que é a hora da outra sonequinha. E depois disso só na hora de dormir (e claro, dependendo da noite, muitas vezes). Mas eu tô achando ótimo. Tenho fé em Deus que ele pare sozinho... Aliás, é o que eu tenho mais pedido ultimamente. Que quadno chegar a hora e nós dois estivermos preparados, que ele desmame naturalmente. Se Deus quiser.
Como está escrito ali, não devemos "programar" o desmame, mas eu tenho em minha cabeça que no máximo até os 2 anos de idade. Porque daí vai entrar a escolinha, e é outro ponto bem crítico, ainda mais aqui onde moramos. Esse deixo para outra outra escrever mais. Enfim... É isso!
Bom, passei pelo blog da Cá e entrei no blog da Renata e do Vini. Não pude me conter... Gente... Nós achamos que nossos "problemas" são grandes!!! Saúde não há dinheiro que compre mesmo. Graças a Deus eu tenho um filho perfeito, que esbanja saúde. Graças a Deus que eu tenho saúde, que meu marido tem saúde... Que meus amigos, família... Obrigada Meu Deus. A gente esquece de agradecer quando as coisas vão bem, mas lembra sempre de pedir quando vão mal, né...
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Por favor, entrem nesse blog, LEIAM quando tiverem um tempo... E rezem por essa família, por essa mãe... Por essa criança de 3 anos que tem leucemia. Eu não consigo imaginar a força que um ser humano precisa para ver um filho... Uma criança, deitada em coma num hospital.. Cheio de tubos, cheio de médicos em cima. Imaginar que cada dia que passa não é mais um dia e sim, uma vitória.
Deus tenha piedade...
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Já escrevi demais por hoje!
Grande beijo a todos.

1 comentários:

Anônimo disse...

Nao sabia que estava de Blog... me add como tua amiga!
o Thuthu ta lindo demais!!!
beijinhos